VAMOS MUDAR!

Somos 35 milhões de brasileiros sem saneamento básico, um terço de nossa  população não tem acesso à internet, talvez os mesmos que não possuam conta em banco. Mais da metade dos lares não tem computadores, embora hoje o smartphone supra uma parcela desta demanda. Sim, a pandemia escancarou desigualdades, chegou pela elite através dos aeroportos e hoje avassala a vida dos pobres nas periferias.
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Somos 35 milhões de brasileiros sem saneamento básico, um terço de nossa população não tem acesso à internet, talvez os mesmos que não possuam conta em banco. Mais da metade dos lares não tem computadores, embora hoje o smartphone supra uma parcela desta demanda. Sim, a pandemia escancarou desigualdades, chegou pela elite através dos aeroportos e hoje avassala a vida dos
pobres nas periferias.

A economia liberal se mostrou nem sempre eficiente, já que observamos ser necessário vez em quando um Estado assistencialista, como ficou demonstrado tanto no auxílio às empresas com as MPs 927 e 936, assim como no benefício emergencial.

O futuro é incerto e não há outra maneira de planejá-lo a não ser passo a passo, até Warren Buffet, ao vender todas ações que possuía em companhias aéreas, pouco antes da crise, deixou o capital resultante disto parado, aguardando uma oportunidade atraente de investimento. Ou seja, o mercado vai reagir aos poucos e a cada realidade um novo planejamento.

Nosso planeta demonstrou neste período ser totalmente insustentável, excelentes frutos no campo do meio ambiente mostram isso; menos poluição, menos degradação e mais animais sendo vistos por lugares antes inimagináveis. Nossas atitudes levam a Terra a consumir em 10 meses o que ela produz em um ano, isto é, estamos além da conta. Turismo social é um exemplo de como poderemos fazer
nossas viagens de um modo sustentável e não como a maioria faz hoje, armando se um palco para que turistas vejam os atrativos, sem o inserir na cultura local.

Temos que nos conscientizar que nossos atos influenciam o mercado e como consumidores podemos ditar muitas regras, jamais imaginaríamos uma relação de consumo regida por um código de leis próprias a nem tão pouco tempo assim.

Exemplo, o preço do etanol, com a drástica diminuição do trânsito de veículos, a cana não transformada em álcool estragaria, e este por sua vez, tamanha a quantidade, não teria lugar para ser estocado, resultado, diminuição do preço em quase 50%.

Se a conclusão é pela mudança, ela deve começar agora, não devemos jamais voltar o momento anterior, devemos sim lamentar a perda de tantas vidas, tantas famílias destroçadas. E, justamente para isto não se tornar ainda pior, havemos de mudar. Ou alguém se esqueceu de que a globalização frenética  proporcionou a rapidez do contágio mundial? De onde vem esta globalização a não ser da necessidade de se atender os novos hábitos dos seres humanos.

A luta pela preservação do meio ambiente é a luta pela vida, pela qualidade de vida, por mais dignidade e igualdade, só podendo ser atingido com equilíbrio. Nem venham falar aqui que este cuidado impede o crescimento econômico que gera muitos empregos. Pois é perfeitamente termos desenvolvimento econômico, qualidade e geração de renda. Basta mudarmos!

Dia 10/6 as 19h teremos uma live sobre o assunto, me acompanha a advogada e professora da Unicamp. Dra. Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, no perfil da OAB no facebook. Não percam!

Advogado: Alexandre Carrille

Presidente da Comissão de Meio Ambiente

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